terça-feira, 12 de abril de 2011

VIAGEM POR SÃO PAULO


Enquanto navegava no oceano sobre uma Onda Verde, avistei um Novo Horizonte, depois de uma Ilha Comprida, que ainda era uma Ilha Solteira, sozinha no oceano, porém uma ilha bela. Vi um morro agudo, monte aprazível, um monte alegre. Girei o leme e naveguei até chegar  a uma praia grande e desembarcar naquele porto feliz. Adentrei o continente e deparei-me com uma casa branca ao lado de um brejo alegre, onde ao redor vi muita fartura. Bananal, laranjal, palmital, jaborandi, jambeiro, jaboticabal, limeira, pereiras, taquaral, tudo à disposição de lindas araras encarapitadas sobre um pedra bela. Vi campinas verdes e uma bela restinga.
Parei para fazer o registro de tudo. Avistei muitas águas descendo daquele monte mor, águas de um ribeirão corrente descendo e lavando todo o pedregulho. Na verdade havia mais de um ribeirão, havia um de águas escuras, um ribeirão preto, outro de águas alvas, um ribeirão branco, um que pelo seu traçado em meio àquele matão fizera-se um ribeirão bonito e mais abaixo um ribeirão grande e todos formavam um rio claro onde as águas desciam em meio à pedreira formando um saltinho, depois um salto maior e por fim um salto grande e lá embaixo uma lagoinha onde avistei um jaú. Que lugar! Um verdadeiro paraiso que mais parecia a morada dos santos. Quem sabe ali tivessem morado são paulo, são pedro...Segui subindo aquela serra negra até que lá em cima, pertinho do céu ela se tornou uma serra azul. Que vista alegre do alto, maravilhosa! Pude ver lá embaixo alguns valinhos e ao redor um vinhedo prestes a presentear o mundo com uvas frescas e belas. Olhei para o chão e vi a terra roxa, solo fértil, olhei para o céu e entendi porque tanta beleza, que luz brilhante naquele lugar de paz e aconchego, imaginei que seria até capaz de encontrar pedrinhas de ouro verde ali, ourinhos minúsculos de tanto brilho que vinha do chão, reflexo do sol que saía no oriente.
Que bela viagem foi aquela, inesquecível!

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