terça-feira, 30 de agosto de 2011

AMOR, MARVADO AMOR

Ah! Minha amada, marvada
Por que ocê feiz isso comigo
Sempre ti tratei tão bem
Sempre fui teu amigo


Nunca pensei qui isso fosse acontecê
Afinar, meu amor, eu muito ti amava
Todo mundo falava pra eu largá docê
Qui ocê num prestava, mas num era assim qui eu pensava


Desde qui ti conheci num consigui mais ficá sem ti vê, sem ti tê
Ocê pra mim sempre foi mais qui um amor,
foi uma amiga nas hora difícir e companheirona nas hora boa
Contigo vivi os mió momento da minha vida
E também os pió, mais os pió qui os mió


Mais ocê mi traiu, feiz comigo o qui nunca isperei
Os otro tinha razão, agora tô aqui sozinho, perdido
Sem podê ti vê, sem podê ti tê
Tenho sodade docê, apesar di agora sabê qui ocê num presta
Mais o qui fazê, minha vida é esta


Aqui no meu leito di morti mi alembro docê
Qui di dose em dose me dexô essa cirrose
Ah! Minha amada marvada!
Ah! Minha amada, minha cachaça marvada!

Nenhum comentário:

Postar um comentário